Plano de Poupança de Energia 2022/2023 e os seus impactos

No dia vinte e sete de setembro, foi publicado no Diário da República o Plano de Poupança de Energia 2022/2023, que introduz novas medidas para reduzir o consumo de energia e estruturar o início da transição energética. O objetivo visa combater a crise energética vivida atualmente na Europa.No Plano de Poupança de Energia 2022/2023 encontram-se medidas de caráter obrigatório e voluntário; e, com díspares efeitos temporais (curto, médio e longo prazo), que afetam tanto a produção de energia como os serviços públicos da Europa. Assim, podemos observar a promessa de retomar o funcionamento de centrais a carvão e otimizar/modernizar a produção hidroelétrica (curto/médio prazo); eliminar progressivamente o gás natural das habitações via um programa de substituição com incentivos (longo prazo).Alguns exemplos presente na lista publicada no passado dia 27 a aplicar por toda a Europa são

  1. Cortar a água quente em edifícios públicos (incluindo duches em piscinas e pavilhões desportivos);
  2. Recomendação/acordos de redução voluntária de consumos (pode tornar-se obrigatória em caso de incumprimento);
  3. Restrições da luminosidade em monumentos, iluminação festiva, redução do nível de luminosidade da iluminação pública ou desligar 50% dos candeeiros;
  4. Imposição de limites de temperatura nos edifícios de comércio e serviços.

Com o Plano de Poupança de Energia 2022/2023 prevê-se uma redução no consumo de gás natural de 5% face ao período de referência: “atendendo ao objetivo voluntário de redução de 15% do consumo, consegue alcançar-se 19% com as medidas imediatas e 31% com o total das medidas”, lê-se no documento.