O teletrabalho ao longo destes últimos anos foi sendo gradualmente substituído por uma solução hibrida, o que levanta algumas questões sobre como é afetada a produtividade das empresas a longo prazo. Enquanto se defende uma modalidade mais flexível como é o caso do trabalho remoto, na opção híbrida existem vantagens para ambos os interlocutores (empresa e colaborador). Este parece o cenário ideal porque existe a colaboração presencial da equipa e, uma redução no tempo e gastos em deslocação. Logo, aumenta a produtividade na maioria dos casos.
A modalidade hibrida tem-se tornado cada vez mais popular e procurada pelas novas gerações, uma vez que oferece uma maior possibilidade de equilibrar a vida profissional e profissional sem perder o espirito de equipa e sentido de responsabilidade conseguido com a convivência presencial.
Nicholas Bloom, economista, defende que trabalhar em casa pode representar um aumento salarial de 7/8% às pessoas que optam pelo trabalho remoto ou híbrido dependendo da frequência das deslocações ao escritório. No entanto, nem todas as opiniões convergem na mesma direção, por exemplo o CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, acredita que uma estratégia de trabalho remoto não se adequa à organização, enfatizando a colaboração presencial.
Uma possibilidade para as divergências de opinião são aspetos relacionados com a cultura da empresa, processos de aprendizagem e envolvimento dos colaboradores. Os empresários acreditam que é essencial partilhar os valores e métodos da empresa, que podem ser difícil passar via online.