Durante o período da pandemia COVID-19 inúmeras empresa por todo o mundo foram forçadas a adotar o teletrabalho! No entanto, e apesar de estudos indicarem que o teletrabalho traduziu benefícios, a solução aparentemente foi classificada como temporária ou de curto prazo. Isto porque as grandes multinacionais (ex, Google, Facebook, etc) estão a impor o regresso aos escritórios. E, tal tendência tem sido replicada por outros interlocutores…
Algumas das principais razões apontadas para esta opção estratégica são: i) produtividade; ii) comunicação e colaboração; e, iii) interconexão entre estas realidades. As preocupações com a produtividade ilustram a dualidade comportamental dos colaboradores. Ou seja, enquanto alguns encontraram no teletrabalho o conforto necessário para incrementar os seus resultados; outros tiveram problemas em manter-se motivados e conectados com a equipa.
As multinacionais apontam ainda o dilema da comunicação e colaboração, uma vez que, pode ser mais difícil manter um contacto constante com as equipas; e, criar relações com os colegas sem partilhar o mesmo espaço e experiencias. Encarado desta forma, o trabalho remoto é ilustrado como um obstáculo para a cultura da empresa, pois existe menor supervisão e acompanhamento; todavia, na minha opinião, tal é uma falácia! Supervisão e acompanhamento não requer presença física e a conexão/relação resume o respeito, generosidade e entrega de cada um (sentimento de pertença).
A forma de combater a diminuição de produtividade e falhas na comunicação é investindo nas ferramentas certas, formação dos colaboradores e de líderes, acompanhamento diário; ou, a opção de uma solução hibrida onde os colaboradores vão para o escritório de acordo com a sua preferência e resultados.